Congregação Santíssima Trindade-Casa Amarela/Recife; Congregação Emanuel-Sucupira/Jaboatão dos Guararapes; Congregação Heróis da Fé/Caruaru; Ponto Missionário em Matriz da Luz/Moreno. Informações: (081)3268-4735 - nivaldogarciape@uol.com.br
"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16)

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

As cruzes do templo

A cruz é o símbolo que mais identifica a presença do cristianismo em todo mundo. Desde o início da Igreja Cristã, ela foi usada para identificar templos, instituições e cemitérios. É também costume antigo usá-la como adorno pessoal, pendurada ao pescoço. Hoje, ela continua sendo uma das melhores formas de identificar a presença da fé cristã.
Ao longo da história, foram desenvolvidos diversos estilos de cruzes. No meu livro A dinâmica do culto cristão (Editora Concórdia), mais precisamente no último capítulo, tem uma parte que fala sobre estilos de cruzes. Neste espaço, vou falar apenas sobre as formas de cruzes mais usadas na IELB.
Alguns evangélicos e pentecostais não admitem qualquer forma de cruz. Alegam que o uso dela é uma adoração a um objeto, o que seria idolatria. Há pessoas que usam a cruz como espécie de amuleto, que serve para proteger contra perigos e até “mau olhado”. A falta de conhecimento sobre o significado e importância da cruz pode levar a distorções.
O Crucifixo
É a cruz com o corpo de Cristo esculpido. Ele enfatiza a natureza humana de Cristo e o seu sacrifício por nós. Um crucifixo sempre nos lembra que Cristo morreu por nós, para que tivéssemos perdão e salvação. Porém, ele também lembra que a nossa vida aqui na terra ainda está sob a cruz. Muitos entendem que, após a ressurreição de Jesus, o cristão não tem sofrimentos e que sua vida é sempre alegre, mas a Palavra de Deus condena esta interpretação. Jesus diz que, para ser discípulo dele, é preciso tomar a cruz e carregá-la.
Algumas igrejas até admitem o uso da cruz, mas apenas a cruz vazia e não o crucifixo. Dizem que o importante é anunciar o Cristo ressurreto. “Nós pregamos o Cristo crucificado”, diz o apóstolo Paulo (1 Co 1.23). Ao dizer isso, Paulo lembra que a obra salvadora de Cristo culminou com o seu sacrifício na cruz e que, sem ele, não haveria vitória.
No templo, o melhor lugar para o crucifixo é em cima do altar, um pouco à frente da cruz vazia, pois o altar sempre lembra o sacrifício dos animais no Antigo Testamento. Como Cristo é o perfeito Cordeiro sacrificado por nós, estes sacrifícios não são mais necessários. Lembrando o sacrifício de Jesus por nós, o crucifixo é o ornamento mais importante do altar.
A Cruz Vazia
Lembra a ressurreição e a vitória de Jesus sobre o pecado e a morte. Seu maior propósito é dizer que Cristo vive e que nós, pela fé, viveremos com ele. Ela sempre serve de consolo para o povo de Deus, pois tem nela um símbolo da esperança pela ressurreição.
Dentro da igreja, a cruz vazia deve ficar por trás do altar e sobressaindo acima dele, dando a ideia de que, após a ressurreição, Jesus subiu ao céu. Na frente dela está o crucifixo, geralmente menor. Assim, quem olha de frente para o altar, visualiza o crucifixo e lembra que sua caminhada ainda está sob a cruz, mas já pode levantar os olhos e, ao visualizar a cruz vazia, pode estar certo da sua ressurreição e vida eterna com Jesus no céu.
A Cruz da Procissão
Em festividades especiais, por ocasião da entrada dos ministros e dos oficiantes, pode-se usar uma cruz “processional”. Ela é composta de uma cruz pequena, inserida numa haste de metal. Na procissão de entrada, ela deve ir à frente e sobressair a tudo e a todos, para mostrar que é por causa de Cristo que podemos prestar culto a Deus. É conveniente que o portador da cruz cubra-se com uma sobrepeliz.
A Cruz da IELB
A cruz que identifica a IELB é bastante conhecida em todo Brasil. Ela é um logotipo de uma instituição e não de toda a Igreja Cristã. Sua função é identificar a IELB e não a Igreja Cristã num todo. Assim, é bom que ela esteja em lugares visíveis, como nas fachadas de templos, nas torres, portas e placas das igrejas e em adesivos. Em alguns templos da IELB, ela está afixada atrás do altar, que não é o melhor lugar para ela. Lá, deveria estar a cruz vazia e o crucifixo, que são símbolos litúrgicos universais, os quais pertencem à Igreja Cristã de todos os tempos. O altar e seus ornamentos devem lembrar a obra de Cristo em favor do pecador, enquanto que a cruz da IELB quer apenas identificar uma instituição.

Rev. David Karnopp, pastor em Vacaria, RS
Membro da Comissão de Culto da IELB

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Auto-ajuda ou Deus ajuda?

Os livros mais famosos são os de auto-ajuda. Mas os que menos ajudam, ou ajudam até ali. “Acredite em suas capacidades, você pode, tudo depende da sua força de vontade”. Isto seria verdade se os desafios fossem apenas a superação de problemas físicos, emocionais, materiais. Sabe-se que a pessoa otimista enfrenta as batalhas da vida com maior sucesso. Exemplos estão aí na biografia de muita gente. Mas a vida humana não se resume só em músculos, cérebro, hormônios, coração.
Existe a crença de que a vida é obra do acaso. Que tudo apareceu através de uma explosão cósmica que cabia na palma da mão, e que, em frações de segundos expandiu-se, surgindo tempo, matéria e o Universo com bilhões de galáxias, cada galáxia com bilhões de estrelas. E depois veio a evolução, a vida no planeta Terra e o próprio ser humano. Segundo a ciência, tudo isto um dia vai voltar para o que era antes, isto é, para o nada. Surge, então, uma pergunta que o cachorro nem o macaco fazem: Qual o sentido da minha vida neste infinito e finito Universo?
No livro Uma Vida com Propósitos, Rick Warren lembra que “se concentrarmo-nos em nós mesmos, jamais desvendará o propósito de nossa vida”. Confirma isto por aquilo que disse um famoso cientista ateu: “A menos que se admita a existência de Deus, a questão que se refere ao propósito para a vida não tem sentido”. Warren sugere que há propósitos de vida dirigidos por sentimentos de culpa, ou pelo rancor e pela raiva, pelo medo, pelo materialismo, ou pela necessidade de aprovação. Ressalva, no entanto, que fomos feitos por Deus e para Deus – e, enquanto não compreendermos isso, a vida jamais terá sentido.
A experiência no aconselhamento tem me mostrado que as pessoas sossegadas, felizes e tranquilas são aquelas que vivem o real sentido da sua existência. Aquelas que receberam ajuda pelo Livro dos livros, onde diz que Deus criou tudo o que se vê e o que não se vê, e que através de Cristo resolveu trazer de volta para si todo o Universo (Colossenses 1.20). Ter esta fé faz a diferença num mundo cada vez mais sem sentido.

Rev. Marcos Schmidt
pastor luterano   
Igreja Evangélica Luterana do Brasil - IELB
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Nossos medos ancestrais de cobras

“Como a gente se comporta diante de animais que um dia já foram uma ameaça à nossa sobrevivência? Afinal, as cobras metem medo em todas as culturas, do mundo inteiro.”
Fantástico, Instituto Humano, Rede Globo


“Maldita és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó”
Gênesis, cap. 3 vs 14.


No dia 15 de maio, 2010, um incêndio destruiu milhares de exemplares de cobras no Instituto Butantan. Das cobras são feitos os antídotos contra seu próprio veneno, que atormenta a humanidade há milênios.
Segundo os paleontólogos e antropólogos, nossos ancestrais habitavam sobre as árvores, pois não havia ainda as técnicas de construção. As serpentes eram ameaças constantes a sua sobrevivência. Daí surge o medo inconsciente de cobras.
A Bíblia também relata a maldição imposta pelo Criador sobre as cobras, por terem sido o instrumento da entrada do pecado no mundo!
Medo e cobras estão invariavelmente associados. Há um relato na Bíblia que cobras atacaram o povo israelita no deserto, durante o Êxodo. Moisés levantou uma estaca e nela pregou uma serpente. Esta visão curava os infectados.
Esta simbologia remete à crucificação de Jesus, o Filho de Deus. A confiança nesta Grande Obra salvadora promete retirar o medo ancestral do medo maior, do pecado, a imperfeição da humanidade, que leva à morte.
O apóstolo S. João confirma: “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo” (I Jo 4.18). Ninguém nos amou como o Filho de Deus!

Rev. Ms Martinho Rennecke, Projeto Macedônia - IELB.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Batismo do jovem Gabriel Vitor

A ministração do sacramento do santo Batismo ao jovem Gabriel se deu no último domingo, na Congregação Santíssima Trindade em Casa Amarela - Recife. Um momento importante na vida desse jovem da Igreja. Que Deus o abençoe na caminhada da vida cristã.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

LITTLE BROTHERS


Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço…A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,… encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros… todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE…
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.
Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?
São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..
Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.
Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.
E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a “entender o comportamento humano”. Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?
(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa…, ir ao cinema…, estudar… , ouvir boa música…, cuidar das flores e jardins… , telefonar para um amigo… , visitar os avós… , pescar…, brincar com as crianças… , namorar… ou simplesmente dormir.
Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.
(Luiz Fernando Veríssimo)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Que benefício o "BBB" pode trazer para a sua vida?


Começou, já há algumas semanas, o 11º. Big Brother Brasil.
Apesar de estar no ar há onze anos, confesso que nunca o assisti por mais do que cinco minutos. Não conheço seus participantes e, muito menos, suas regras.
Este programa não desperta em mim o menor interesse. Pelo contrário, sinto repulsa e constrangimento.
O que levaria milhões de pessoas a ficarem diante de uma televisão, bisbilhotando a vida de dezessete pessoas comuns, num ambiente que afronta a moral cristã, repleto de intrigas e traições, onde o único interesse dos participantes é obter notoriedade e dinheiro? O que eu posso aprender com a Paula, que gosta de aparecer e revela: "Sou muito barraqueira"?
Se fossem personagens notáveis pelo seu conhecimento, realizações, espiritualidade ou sabedoria, vá lá. Eu me arriscaria assistir um BBB composto de religiosos, cientistas, filósofos, economistas e assim por diante. Com certeza teria muito a aprender. Mas, estes, jamais se submeteriam a tal situação.
Fico imaginando na condição da alma de alguém após se expor por preciosos minutos e por quase três meses a tanta futilidade. Que benefício o BBB pode trazer para uma vida?
Portanto, desligue a TV e, ao invés de Big Brother Brasil, ligue-se no Big Brother Bíblia. Lá você se inspirará com personagens comuns (como Pedro) que se notabilizaram pela caminhada que tiveram com Deus. Aprenderá com gente extraordinária como José, Jeremias e Paulo. E encontrará um modelo perfeito de vida em Jesus.
Você também pode se ligar no BBF (Big Brother Família), usando aquele tempo para conversar com os de casa. Quantas histórias, sonhos e problemas podem ser revelados.
Ou, que tal, o BBI (Big Brother Igreja). Visite um membro de sua comunidade para conhecê-lo melhor e se fazer conhecer.
As alternativas são muitas. Tão somente, não dê audiência ao BBB.
Autor: Silvio Renato Ribeiro